O governo dos Estados Unidos deixou nesta semana de conceder vistos aos parceiros de mesmo sexo de diplomatas estrangeiros e funcionários das Nações Unidas que residem no país, a menos que sejam casados.
A medida, aprovada inicialmente em julho, está em vigor desde segunda-feira (1º) e já gerou fortes críticas, visto que o casamento homossexual continua sendo ilegal em vários países e em alguns pessoas LGBT sofrem forte perseguição.
Em comunicado enviado à ONU, os EUA explicam que a decisão faz parte das mudanças que o governo têm feito para adaptar suas políticas à decisão da Suprema Corte americana, que em 2015 legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Até então, se um diplomata solicitasse um visto de acompanhante para o cônjuge do mesmo sexo, os EUA pediam unicamente que fossem casal de fato. No caso dos casais heterossexuais, o governo americano já requeria o casamento para este tipo de visto, conhecido como G-4.
Desde segunda-feira, esse requisito afeta também os casais de mesmo sexo que solicitarem essa permissão para poderem residir nos Estados Unidos.
