Existem coisas que vemos e ouvimos que nos fazem duvidar da sanidade dos nossos sentidos e também acreditar que estamos despidos do mínimo de inteligência para entender certos absurdos que germinam na cabeça de algumas pessoas. Os que fazem o órgão acima, se não formos nós os tortos e anormais, padecem da ausência do senso ético e da realidade. A sua nefasta iniciativa de opor embargos às obras da Avenida Comendador Peixoto, pode ser classificada de golpe baixo e frontalmente contra a nossa cidade.
Queremos acreditar que antes de iniciados os trabalhos na referida artéria, o projeto para a sua realização foi submetido à sua apreciação e finalmente aprovado. Como tal, não poderia, num típico gesto de moleque, serem paralisados. Teria sido fruto de uma estratégia guardada na cartola e esperar o momento certo para exigir do município o impossível, justamente quando se vislumbrava o término das obras? Não tem o menor sentido em trabalhos que mexem com o bem-estar, contraria interesses do comércio e que só pode receber, semelhante tática, os aplausos da irresponsabilidade e da falta de seriedade. Temos certeza, se submetermos as razões dos embargos ao cidadão com uma inteligência ou QI abaixo da média não concordará com os mesmos, quer sob o aspecto prático, da responsabilidade e o nível ético que era de se esperar.
Para provar a falta de seriedade do INPHAME, entre as recomendações somente agora formuladas para liberar os trabalhos, exige que o município desaproprie os dois postos de combustível e remova os restaurantes que ficam no meio da referida artéria. No que diz respeito aos postos, se não nos falha a memória, lá eles se encontram há mais de cinquenta anos, perfeitamente incorporados à paisagem da cidade. Além do mais, foram instalados quando não se falava em preservação do patrimônio histórico. É bom que se saiba que no mundo jurídico, só é crime o que a lei define como tal, assim como todo crime tem o benefício da prescrição. Preservação seria a atuação correta do IPHAN e não posicionar-se, afrescalhadamente, contra o desenvolvimento. Esse comportamento histérico não deixa de ser uma encenação de fachada para fazer-se acreditar perante a opinião pública, isentando-se a de Penedo, de que atua com seriedade. Com referência aos bares, todos sabemos que foram construídos no primeiro projeto de revitalização da orla fluvial, durante a gestão do prefeito Alexandre Toledo, há pouco mais de dez anos. Foi também um projeto que teve aprovação do IPHAN.
O que podemos concluir de tudo isso. É que o INPHAME sofre de um retardamento mental ou então raciocina com tamanha lentidão que só percebe seus erros somente após alguns meses ou anos. Como o lugar de loucos é o hospício e o dos desajustados com a realidade é o tratamento psiquiátrico, recomendamos que os terríveis infantes submetam-se a esse tratamento, para que nos concedam a paz, livrando-nos de suas torturantes sandices.