Da sala de aula da graduação para a comunidade. Estudantes do curso de Sistemas de Informação, da Unidade Educacional Penedo do Campus Arapiraca da Ufal, realizaram uma série de atividades de extensão durante esse último período de aulas. A equipe realizou quatro ações de extensão vinculadas a três Atividades Curriculares de Extensão (ACE).
Foram três ações do tipo projeto, envolvendo o terceiro e o quinto períodos; e uma do tipo curso, contando com a participação dos estudantes do primeiro período, que já tiveram a oportunidade de iniciar o curso vivenciando experiências extensionistas.
Na ACE1, o grupo de estudantes elaborou e promoveu o curso Orientações e prevenção a golpes e fraudes virtuais. A iniciativa teve como público-alvo alunos da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA) da cidade de Penedo. Por meio de aulas presenciais, foram compartilhadas informações sobre a identificação e a prevenção aos mais recentes e corriqueiros golpes virtuais, como clonagem de WhatsApp e uso de aplicativos falsos.
O estudante João Pedro Lira afirma: “O curso serviu para levar à comunidade orientação sobre problemas que vão além das paredes da Ufal, contribuindo também para seu desenvolvimento pessoal e profissional”. O coordenador da ação, professor André Almeida, destaca que “as ACE são um importante meio de troca de saberes entre Universidade e sociedade, fazendo com que estudantes e público geral produzam conhecimento de forma mútua”.
Já os projetos LGPD Educacional: orientando sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e GeoNegócios Penedo: localizando negócios para conectar pequenos comerciantes e consumidores compuseram a ACE3. No primeiro, foi desenvolvida uma cartilha, disponível neste link, que mostra o que é a LGPD e traz importantes informações sobre a proteção de dados no contexto geral e para as instituições de ensino. Já no segundo projeto, os estudantes se voltaram para analisar os negócios locais e criaram um site para localizar os estabelecimentos de bairro da cidade de Penedo, facilitando o acesso à informação aos moradores e visitantes, bem como oferecendo uma vitrine virtual gratuita aos pequenos comerciantes.
Jay Amorim e Andreza da Silva, discentes do curso, ressaltam a importância dessas ações para suas formações, bem como o impacto de tais atividades para a comunidade. Os coordenadores desses projetos, professor André Almeida e professora Rosemeire Secco, reafirmam esta relevância e destacam que este é o real sentido de fazer extensão: “Uma via de múltiplas mãos na produção do conhecimento e contato com sociedade”.
Encerrando as ações de extensão do período, na ACE 5, foi realizado o projeto Investigando o impacto e os avanços que as soluções computacionais causam na sociedade e nos modelos de negócios tradicionais da economia. Nesta ação, foram mapeadas as competências e habilidades da formação do bacharel em Sistemas de Informação para sua atuação no mercado de desenvolvimento de software e identificadas as principais áreas da economia e da sociedade que impactam o cotidiano da população.
Os coordenadores deste projeto, professores André Magno e Davy Baía, explicam que “foram desenvolvidas ações voltadas a conscientizar sobre o uso seguro de aplicações, identificar oportunidades de mercado e oportunizar o desenvolvimento de sistemas de software pensados na sociedade”.
Para a estudante Paula Silva o projeto foi além do foco social. “Este projeto possibilitou a reflexão sobre oportunidades para o profissional de sistemas de informação na criação de tecnologias para desenvolver a região”, completou.