
Wedna e Montenegro começam articulação entre as pastas
A secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Wedna Miranda, se reuniu com o secretário municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, Pedro Montenegro. O motivo do encontro foi estabelecer parceria entre Estado e Município para uma melhor execução dos programas do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), em Maceió.
As ações do programa já estão sendo implantadas em bairros como o Vergel do Lago, Jacintinho e Benedito Bentes; e segundo a secretária Wedna Miranda, uma das bases do Pronasci, o projeto Mulheres da Paz, está aguardando um parecer da Procuradoria Geral do Estado para a licitação da universidade que fará a seleção e capacitação das 300 mulheres que atuarão como mediadoras sociais nos bairros atendidos pelo projeto.
“A interlocução com os equipamentos sociais do município é fundamental”, destacou a secretária Wedna Miranda. De acordo com ela, a parceria das secretarias estadual e municipal de Direitos Humanos se dará a partir de uma capacitação com os diretores de escolas municipais, com a finalidade de sensibilizá-los sobre a importância de Alagoas estar contemplada com os programas do Pronasci.
Outro projeto do Pronasci que está sendo experimentado em Alagoas é o Protejo, que atende atualmente a 350 jovens, entre 15 e 24 anos, com histórico ou algum indicativo de violência. O Protejo é um dos programas pertencentes ao Território da Paz, que o governo do Estado e o Ministério da Justiça implantaram desde maio deste ano.
Os jovens participam de aulas de computação e de centros de terapias ocupacionais, prática de esportes e cursos profissionalizantes. Os participantes ainda têm direito a uma bolsa de R$ 100. E para serem inseridos no programa eles precisam estar regularmente matriculados na escola.
Já o Mulheres da Paz vai trabalhar com 300, que vão disseminar a ética, direitos humanos, cidadania, constituição, defesa do consumidor e Direito nas comunidades com alto índice de crimanilidade. As selecionadas vão agir como mediadoras sociais, divulgando e implementando ações que orientam a comunidade na prevenção e redução de violência. Cada um dos três bairros, considerados os mais violentos da capital alagoana, contarão com 100 mulheres da paz.
Elas devem que ter o perfil de líderes das comunidades, terem mais de 18 anos, possuir renda familiar de até dois salários mínimos e disponibilidade de 12 horas semanais para dedicar ao projeto. Por meio do programa, os jovens da comunidade contemplada terão acesso a terapeutas, psicólogos e assistentes sociais.
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país. Ele articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública.
Participaram ainda da reunião as coordenadoras dos programas de Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo), Thays Agra; e do Mulheres da Paz, Nia Malta, ambos do Pronasci, do Ministério da Justiça.