Crime ficou conhecido com Chacina do Benedito Bentes
Foi determinado pelo juiz Alberto Jorge Correia, por meio da 17ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ-AL), que o governo de Alagoas pague uma indenização por danos morais ao major da Polícia Militar, Paulo Eugênio da Silva Freitas.
O militar, que ficou preso por 45 dias sob suspeita de ser o mandante da chamada Chacina do Benedito Bentes, ocorrida em agosto de 2010, foi inocentado logo depois. No crime, três adolescentes e um jovem foram mortos.
Na época das investigações iniciais, o nome do militar ficou evidenciado após um prefeito comunitário procurar a polícia para entregar um bilhete supostamente deixado na sede da prefeitura por alguém desconhecido. O bilhete traria detalhes da chacina e o nome do militar como um dos envolvidos nas mortes.
No ano de 2012, o major Freitas entrou na Justiça requerendo a condenação do Estado a pagar uma quantia de R$ 400 mil por danos morais. O juiz Alberto Jorge Correia avaliou que o Estado era culpado, mas estipulou a indenização em um valor menor que o requerido, a ser corrigido com a incidência de juros de 1% ao mês, desde a data da sentença.
Após três anos do crime, novas testemunhas foram ouvidas, caso concluído e os autores da chacina foram presos. De acordo com a decisão proferida na última quarta-feira (19) o juiz determinou o Estado passasse uma indenização de R$ 30 mil por danos morais ao militar.
