Após quase três anos de negociação entre o governo de Alagoas e a diretoria da Braskem, foi realizada nesta quarta-feira (6) a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova Unidade Industrial de PVC, no Polo Multifabril José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro.
O investimento de R$ 1 bilhão, considerado o maior da história da Braskem no Brasil, desde a sua fundação, fará com que Alagoas seja o maior produtor de PVC da América Latina, com uma produção anual de 460 mil toneladas de PVC/ano.
Durante discurso, o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, fez referência ao período de mais de quarenta anos de implantação da indústria química no Estado e destacou as ações focadas no crescimento da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP), que movimentou cerca de R$ 240 milhões nos últimos quatro anos, incluindo a construção do Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás).
A implantação dessa nova fábrica acarretará na atração de novas fábricas que tenham o PVC como matéria-prima. Outra vantagem com a vinda desse empreendimento é que ele consolida a presença da petroquímica e suas ações para fortalecimento da cadeia produtiva.
Tanto o governador Teotonio Vilela Filho quanto o prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Mateus, citaram durante o evento a geração de novos postos de trabalho. A operação da Braskem em Alagoas representa, incluindo a nova fábrica, a geração de 800 empregos diretos, sendo que desses 75% são alagoanos. Antes disso, somente durante a construção desse novo empreendimento, estão sendo aproveitados 2.500 alagoanos.
O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, lembrou que Alagoas vive um período de industrialização, onde os setores público e privado se unem para a atração e desenvolvimento de setores econômicos específicos.
“Alagoas hoje é referência no setor químico-plástico, chamando a atenção de investidores nacionais e internacionais. Somente ontem, duas grandes empresas confirmaram a implantação de indústrias em Alagoas: a Vulkan – produção de laminados de plástico – e a Precon – pré-moldados e telha de PVC”, destaca o secretário.
A Cadeia Produtiva da Química e do Plástico é motivo também da constante presença do Banco do Nordeste (BNB) durante a vinda de novos empreendimentos para o Estado. Segundo o diretor de Negócios do BNB, Paulo Sérgio Rebouças Ferraro, que na solenidade representou o presidente Roberto Smith, para o Banco o novo empreendimento representa a competência e participação com o financiamento no valor de R$ 200 milhões.