Teatro Jofre Soares
Apresentada pela primeira vez em Maceió a peça Procura-se uma Estrela foi sucesso de público no Teatro Jofre Soares. Evidenciando a importância da doação de medula óssea de uma forma cômica e emocionante, a história protagonizada por dois palhaços, ainda terá mais três apresentações gratuitas na capital alagoana.
A primeira aconteceu hoje (21) a tarde, no Teatro Jofre Soares, no Sesc Centro. E, encerrando a turnê alagoana, Procura-se uma Estrela poderá ser conferida às 10h da sexta-feira (22), também no Jofre Soares e, às 19h, no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).
Paralelamente às apresentações, os espectadores poderão ainda se cadastrar no Registro Nacional dos Doadores de Medula Óssea (Redome), que atualmente possui pouco mais de 15 mil alagoanos inscritos. Para isso, uma equipe multidisciplinar do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) estará acompanhando os atores do espetáculo, que é idealizado pela Companhia Processo Multiartes, sediada em Curitiba (PR).
Com duração de aproximadamente 50 minutos, ele conta também com a participação dos músicos Adriano Esturilho e Rosano Mauro Júnior, além de ter a direção de iluminação de Judite Fiorese, a programação visual de Mari Coelho e a consultoria técnica de Graça Bicalho.Sinopse – Estrelada por dois palhaços, que costumam percorrer hospitais, visitando pacientes leucêmicos, a peça mostra a preocupação da dupla circense com o sofrimento dos doentes.
Sinopse
O espetáculo retrata a estória de dois palhaços que resolvem percorrer as ruas, passando a cativar outra figura fundamental nessa história: o doador voluntário de medula óssea. Isso porque, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada um milhão de brasileiros, apenas um é compatível com um paciente hematológico, a exemplo dos portares de Leucemia, conhecida como câncer do sangue.
Cadastro e transplante
Para se candidatar à doação de medula óssea, o voluntário deve ter boa saúde, no mínimo 18 anos de idade, além de portar o CPF e a Identidade. Antes do procedimento, ele necessita preencher um formulário e, posteriormente, são coletados apenas 5 ml de sangue, que serão utilizados para descobrir o seu código genético.
Todos os dados são remetidos para o Redome, situado no Rio de Janeiro, e são cruzados com os disponibilizados pelos pacientes, que estão contidos no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Caso sejam encontradas semelhança nos dados, o voluntário é convocado para se submeter a uma bateria de exames, que irá comprovar a compatibilidade com o receptor.