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Alagoas

Especialista alerta para os cuidados com alimentação na praia

A estação é convidativa com muito sol, praia e, claro, um dia de lazer à beira mar. Um programa que agrada a toda a família, principalmente nesse período de férias, mas que pode se tornar traumático se alguns cuidados básicos não forem adotados no momento da alimentação.

Esse é o alerta dos técnicos da Vigilância Sanitária Estadual, que orientam a população a como evitar doenças transmitidas por alimentos comercializados nas áreas marítimas, conforme determina a Diretoria Colegiada (RDC) 216 de 2004, elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Daí porque, a importância de observar onde consumir os alimentos, como eles são manipulados e se os vendedores seguem as boas práticas para comercializá-los. Pois, caso esses cuidados não forem adotados, os alimentos podem ser consumidos com a presença de micróbios, parasitas ou substâncias tóxicas, que podem provocar vômitos, diarréias, dores abdominais e de cabeça, além de febre, alteração da visão, olhos inchados, entre outros problemas mais graves, quando estes vierem a atingir crianças e idosos, que têm a imunidade mais frágil.

Dicas – A sugestão, então, segundo gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária Estadual, Márcia Alves, é evitar o consumo de preparados suspeitos e alimentos gordurosos, a exemplo de frituras, creme de leite, maioneses e produtos do gênero. Outro alerta é evitar a ingestão de álcool, que eleva a desidratação do organismo, provocando desconfortos gástricos e enxaquecas.

“Nessa época do ano aumentam, significativamente, os problemas de saúde ocasionados pela ingestão de alimentos contaminados e estragados. Por isso, as pessoas que optarem ir à praia neste verão devem consumir sucos naturais, água de coco e água natural, com o propósito de manterem-se hidratados, já que o calor aumenta neste período e a perda de água corporal é imensa”, orienta.

Márcia Alves alerta que os banhistas possam observar se os alimentos consumidos estão na temperatura adequada para as suas características, se estão bem cozidos, armazenados em caixas térmicas quando necessário, se o vendedor está devidamente paramentado com luvas, máscaras e gorros e se ele lava as mãos para manipular os alimentos.

“Mas independente de todas as observações, é imprescindível que os banhistas optem por uma alimentação balanceada, com pelo menos cinco refeições ao dia, dispensando as entradas calóricas ao se alimentar em restaurantes, além de ingerir muito líquido, pelo menos dois litros de água por dia”, recomenda a gerente de Alimentos da Vigilância Sanitária Estadual.