No mês de janeiro do ano corrente as fortes chuvas que caíram em Penedo, provocaram o desabamento de parte da quadra poliesportiva localizada na orla ribeirinha, afastando os atletas do espaço utilizado para a prática de futebol e também vôlei que era praticado numa quadra de areia anexa. O fato foi que as águas servidas terminaram tomando conta de todo o espaço depois de um esgoto estourar justamente na orla.
O fato na época contribuiu para o afastamento do Coordenador de Esportes da Prefeitura de Penedo, Carlos Henrique, que não foi atendido após várias solicitações de reparo para o local. O coordenador se demitiu dizendo inclusive que Penedo já tinha dois bons palhaços e não precisava de um terceiro.
Completando dois meses e sem nenhuma solução para o problema o local encontra-se numa situação de completo abandono, sendo praticamente sinônimo de total desrespeito a população penedense que constantemente usava o espaço para a prática esportiva e lazer. No buraco que se abriu na quadra poliesportiva da orla, até pneus estão jogados dentro do local, contrariando todo o discurso de combate a dengue pregado pela Secretaria de Saúde.
Diversas crianças e adolescentes que brincavam e passeiam de bicicleta livremente pelo local que se encontra isolado, passaram a se afastar, mas, não somente pelo isolamento feito pela prefeitura, mas, pelo mau cheiro ocasionado pelas águas que empoçaram e por metros exalam uma terrível fedentina.
O problema começou quando um pequeno buraco se abriu no piso da quadra e, sem o devido reparo legal, a água começou a cavar a areia por baixo do piso de concreto que não agüentou e cedeu. Por sorte, ninguém estava fazendo uso da quadra, que é ocupada por desportistas durante todo o dia e parte da noite.
Mesmo que o buraco receba hoje o devido reparo para que as quadras sejam devolvidas aos desportistas penendeses para que voltem a fazer uso do local, e o esgoto tenha a galeria desobstruída para que não jorre as águas em cima das quadras da orla, outro problema surgiu para as pessoas que transitarem pelo local. Com a permanência das águas podres o risco de contaminação aumentou consideravelmente e os mais ousados e desavisados podem sentir as conseqüências na própria pele.