
Chá de Memória contou com lançamento de livro e discussão sobre patrimônio material e imaterial de Alagoas
A 43ª edição do Chá de Memória levou ao Arquivo Público de Alagoas (APA), na terça-feira (26), o tema “Patrimônio Material e Imaterial de Alagoas”, que foi discutido em palestras realizadas pela escritora e compositora Fátima Maia, a arquiteta Josemary Omena Passos Ferrare e o escritor e poeta Matheus Cavalcanti.
O evento contou ainda com a presença do brechó da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Alagoas. Um dos pontos altos foi o lançamento da coletânea Contando Alagoas em Prosa e Versos, do escritor alagoano Matheus Cavalcanti, que abrilhantou a noite com a colaboração no trabalho de 23 autores, entre alagoanos e nordestinos.
No livro, Cavalcanti traz como proposta o resgate da memória e faz uma homenagem ao patrimônio histórico e cultural de Alagoas, embarcando numa viagem pelo tempo e revelando a beleza da história e de seus personagens, a fim de fomentar a preservação, o reconhecimento e a valorização patrimonial.
“Nós temos a responsabilidade de contribuir, respeitar e preservar os espaços públicos, mantendo-os em boas condições de conservação”, disse o escritor em sua palestra.
Outra palestrante da noite e colaboradora do livro foi a escritora e compositora paraibana Fátima Maia, radicada em Alagoas desde 1979. Na ocasião, ela destacou a homenagem a Vânia Oliveira, mestra artesã, Patrimônio Vivo do estado e primeira mestra imortal do Brasil.
“Falar de Alagoas sempre me emociona e falar desse Patrimônio Vivo e imortal que é Vânia me encanta muito. O que mais me fascinou quando a conheci, foi como ela transmitia ‘o fazer’ de sua arte, o chapéu de guerreiro, do bumba-meu-boi”, ressaltou Fátima.
Para a superintendente do Arquivo Público, Wilma Nóbrega, o tema Patrimônio Cultural de Alagoas – Material e Imaterial, abordado nessa 43ª edição do evento, foi, sem dúvida, mais uma grande contribuição aos leigos e aos que já tiveram a oportunidade de conhecer de perto como se dá o processo de reconhecimento do patrimônio vivo.
“O projeto Chá de Memória é um encontro de saberes que se consolidou como uma grande oportunidade de reunir a sociedade alagoana para conhecer um pouco mais sobre as riquezas de nosso estado nos mais variados aspectos”, destacou Wilma.