Em 1990, com a primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, foi iniciado o movimento de conscientização da sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Desde então, o Outubro Rosa chama a atenção para essas questões com diversas ações realizadas pelo mundo. Em Maceió, a Prefeitura participa com o Maceió Rosa.
Com a campanha, o município dará suporte às ações promovidas pela Rede Feminina de Combate ao Câncer Alagoas e do Grupo Renascer. Com isso, as unidades de saúde de Maceió intensificarão as ações de combate à doença. Já a Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima), deixou alguns pontos da cidade com uma iluminação rosa.
A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Alagoas, Tereza Soares da Costa, ressaltou que o Maceió Rosa vem alertar ainda mais as mulheres sobre o cuidado que se deve ter durante todo o ano. “A campanha da Prefeitura vem para conscientizar as mulheres sobre a importância de realizar a mamografia, a fim de detectar o câncer de mama ainda em seu estágio inicial e, assim, evitar a mutilação e proporcionar melhor qualidade de vida.”, destacou.
Para a presidente do Grupo de Mama Renascer, Naydjanara Reis, a conscientização é cada vez mais necessária para minimizar os números registrados de câncer de mama. Para 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres no Brasil.
“A maioria das pessoas que tem câncer só descobre que tem a doença quando ela já está em estado avançado. Assim, o Maceió Rosa quer conscientizar e alertar, principalmente, a mulher sobre a importância do diagnóstico precoce, uma vez que o tempo conta muito. O tempo pode ser aliado ou o inimigo”, afirmou.
Naydjanara acrescentou ainda que a campanha representa a busca de direitos ao tratamento médico. “A campanha quer conscientizar e alertar para que a mulher se cuide. Nós temos hoje a Lei de Mamografia, que já está acessível, e a Lei dos 60 dias, que dá ao paciente o direito de receber o tratamento médico em até três meses. É importante que as pessoas busquem o seus direito e se conscientizem, independente do sexo e idade, de que o câncer é um problema de todos”, ressaltou.
Para Naydjanara, a mama pode ser comparada a uma caixa. “As mulheres precisam entender que a mama é como uma caixinha de surpresas, sendo necessário descobrir o que há nela. E, só é possível descobrir com a realização de exames específicos. É uma forma da mulher se autoconhecer”, finalizou.