×

Alagoas

Ensino de Libras na Universidade é pauta do Escola Viva desta semana

Ensino de Libras na Universidade é pauta do Escola Viva desta semana

O Escola Viva desta semana reapresenta edição que discutiu o ensino e a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que em 2002 foi reconhecida por lei como forma de comunicação e expressão dos portadores de deficiência auditiva. Sobre o assunto, Anete Carvalho conversa com o vice-diretor da Faculdade de Letras da Ufal, professor Jair Barbosa; e com Carlos Eduardo Silva Ferreira, aluno do curso de licenciatura em letras-libras. O programa vai ao ar nesta segunda (4) a quinta (7), às 12h30, com reapresentação às 15 horas, pela TVE Alagoas (Canal 03 da TV Aberta e 6 da NET).

Criado em 2014, o curso de graduação em letras-libras da UFAL foi o primeiro do Estado a formar professores em libras. Ter a língua de sinais no currículo da universidade gera uma mudança social ampla e atende às demandas de inclusão dos portadores de deficiências auditivas e de fala.

De acordo com o último censo do IBGE, mais de nove milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva. Aprender libras é uma forma de perceber como o surdo se comunica, interage e participa da sociedade. Além disso, há uma crescente demanda por profissionais que compreendam a língua de sinais e isso vem levando muitas pessoas não-portadoras de deficiência a procurar cursos na área.

No primeiro bloco, Anete Carvalho conversa com o professor e vice-diretor da Faculdade de Letras da Ufal, Jair Barbosa, que explica como tem evoluído o curso de libras, qual a estrutura atual e peculiaridades; fala também como está a procura pelo curso hoje; aborda ainda se a universidade teve alguma dificuldade em conseguir professores para o curso, dentre outras questões.

No bloco seguinte, é a vez de Carlos Eduardo Silva Ferreira, aluno de licenciatura em letras-libras, falar sobre sua experiência. Ele explica o que o levou a ingressar no curso; o que pretende fazer quando concluir; como vê o mercado de trabalho nesta área e faz uma avaliação da situação de inclusão social dos portadores de deficiência auditiva ou de fala.