Luiz de Assunção era primo do prefeito Aldo Popular
A Polícia Civil de Alagoas já deu início as investigações para esclarecer o homicídio do servidor público Luiz de Assunção Dantas Neto, ocorrido nesta terça-feira, 21 de fevereiro, durante os festejos carnavalescos de Porto Real do Colégio, município localizado no Baixo São Francisco alagoano.
De acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança instaladas na região onde o crime foi registrado já foram solicitadas e devem auxiliar no esclarecimento do caso que chocou os moradores da cidade.
Luizinho, como era mais conhecido, era primo do prefeito de Porto Real do Colégio, Aldo Popular (MDB). No momento em que foi executada, a vitima auxiliava a produção do evento controlando o acesso de apenas pessoas autorizadas a determinado setor da festa.
Informações extraoficiais, ainda não confirmadas pela polícia, dão conta de que Luiz Dantas estava cuidando da entrada que dava acesso ao local onde a banda Valneijós iria se apresentar, momento em que um elemento teria se aproximado e tentado furar o bloqueio, sem que tivesse autorização para ter acesso ao espaço.
Ainda segundo essas informações, diante da insistência do acusado, teve início uma discussão. Logo em seguida, o homem sacou uma arma de fogo e atirou na vítima, que faleceu no local, antes mesmo de receber socorro médico. Já o autor do crime fugiu tomando destino ignorado.
Peritos do Instituto de Criminalística foram acionados e estiveram no local para realizar os primeiros levantamentos no corpo. Após ser periciado, o cadáver foi conduzido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) para a sede do órgão em Arapiraca, onde foi submetido à necropsia antes de ser liberado para sepultamento.
A Prefeitura de Porto Real do Colégio emitiu uma nota oficial sobre o caso, confira:
