O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) assinaram, na manhã desta sexta-feira (25), um protocolo de intenções para melhorar a qualidade do fornecimento de energia nas unidades judiciárias em todo o Estado, visando se obter um padrão mais confiável no desempenho prestado pela Justiça e economizar com recursos financeiros e humanos.
De acordo com dados fornecidos pela Comissão de Informatização do Poder Judiciário alagoano, atualmente cerca de 600 equipamentos, entre nobreaks e estabilizadores, encontram-se danificados por conta das oscilações energéticas, especialmente nos prédios do interior, o que tem prejudicado o atendimento aos cidadãos.
“Nossa gestão tem se voltado bastante para o lado social, pois estamos sempre preocupados com a prestação dos serviços aos jurisdicionados. Estamos trabalhando em reestruturação, para ampliar nossos serviços e chegar com mais efetividade junto à comunidade, pois eles são o foco principal do nosso esforço”, afirmou a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, presidente do TJ/AL.
Para Flávio Decat Moura, presidente da Ceal, a empresa tem a obrigação legal de destinar uma parte de sua receita para apoiar e desenvolver parcerias que beneficiem a população de Alagoas, investindo na melhoria da estrutura elétrica de prédios antigos e de instituições públicas. Flávio Decat ressaltou que “o setor público precisa investir na melhoria dos serviços para ser tão eficiente quanto o setor privado. Trabalhamos com uma equipe boa, motivada e investimos sempre em reciclagem e capacitação. Essa parceria com o Judiciário será boa para nós, para o melhor funcionamento da Justiça e, principalmente, para o povo alagoano”.
Importante parceria com o CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi um grande incentivador da parceria firmada nesta sexta-feira, segundo a presidente do TJ/AL. A atuação dos técnicos e colaboradores atualmente em Alagoas para implantar o Programa Integrar, coordenados pela juíza auxiliar da presidência do CNJ, Maria Conceição Silva Santos, tem sido fundamental para alavancar a reestruturação do Judiciário alagoano, nivelando-o com Tribunais de outros Estados.
“Com essa parceria, estima-se que a melhoria na prestação dos serviços alcance até 80%, evitando a queima de equipamentos eletrônicos e a interrupção temporária dos serviços. Não adianta o Judiciário tentar resolver os problemas isolado. É preciso se unir à instituições públicas e privadas, dar as mãos, e encontrar soluções práticas e eficazes para minimizar ou solucionar totalmente os problemas”, destacou Bruno Cunha, representante do Conselho Nacional de Justiça na área de Tecnologia da Informação.
Esforço coletivo
Com a assinatura do acordo, uma equipe composta por técnicos do TJ e da Ceal, promoverão a conjugação de esforços com o objetivo de conferir maior eficiência e eficácia à gestão pública, maximizar os resultados institucionais e contribuir para a melhoria da administração pública, por meio de ações de fiscalização, manutenção e controle.
“Essa é mais uma demonstração de que a Ceal está sempre pronta para auxiliar o Poder Judiciário alagoano quando convocada, executando os serviços de forma prestimosa e eficiente. Essa união de forças só tem a trazer grandes conquistas e melhorar as atividades nas unidades judiciárias, facilitando o desempenho dos servidores do Judiciário, magistrados e de todos que necessitam dos serviços da Justiça diariamente”, contemporizou o desembargador José Carlos Malta Marques, corregedor-geral da Justiça.