O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) poderá voltar a aplicar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao estudantes que tiveram problemas no caderno amarelo da prova. A informação foi repassada pelo presidente do Inep, professor Joaquim José Soares Neto.
O Professor Neto reafirmou que nenhum candidato será prejudicado. E que, portanto, caso fique comprovado que estes estudantes tiveram seu direito afetado, no limite, poderão refazer a prova. O Inep apurou que um lote inferior a 1% do total das provas do caderno amarelo apresentou problemas de impressão. Deste total, a grande maioria dos estudantes recebeu um novo exemplar do caderno de questões. Uma minoria deixou de ter o caderno substituído ou se recusou a substituir a prova.
Cerca de 3,3 milhões de candidatos compareceram às provas do Exame Nacional do Enem neste fim de semana. O percentual de abstenção neste domingo, 7, ficou em 29,2%, enquanto no dia anterior foi de 26,7%. Estavam inscritos no exame 4,6 milhões de pessoas.
“Não houve registro de nenhuma falha de segurança durante as provas”, garantiu Joaquim Neto. Na visão do professor Neto, o Enem “cumpriu seu papel”. O estudante que realizou as provas pode concorrer a uma das 83 mil vagas em universidades públicas, além do Programa Universidade Para Todos (Prouni) que, em média, tem oferecido 100 mil bolsas a cada processo seletivo.
Os cadernos de prova estarão disponíveis para consulta nesta segunda-feira (8). Na terça (9), sairá o gabarito oficial, às 18h. Em seguida, na quarta-feira (10), estará aberta uma página no sistema de acompanhamento do Enem para que os alunos que se sentiram prejudicados pela troca de cabeçalhos no cartão-resposta – ocorrida na prova de sábado – entrem com requerimento, no caso de terem preenchido o cartão de forma inversa à ordem das questões. O sistema ficará disponível até o dia 16.