Chegando em sua segunda edição, o seminário Geoalagoas amplia seu campo de debate e integra os universitários alagoanos, durante o II Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite). Com a proposta de levar informação geoespacial à sociedade, o encontro, realizado nesta quarta-feira (20), mostrou os desafios em produzir e disseminar esses dados no processo de integração do conhecimento.
Pautada no tema “Do Dado ao Conhecimento”, a iniciativa teve início com a explicação dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sobre a importância em descentralizar as informações no caminho ao conhecimento. “É primordial que se crie não apenas uma rede para alimentar essas informações, mas principalmente que se agregue valor aos produtos, isto é, que eles tenham sentido diante da sociedade”, destacou o professor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal, Humberto Barbosa.
Dando continuidade às discussões, membros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Rio de Janeiro trouxeram para o cenário alagoano as práticas de geoprocessamento realizadas em âmbito nacional. Consolidado como maior órgão em referência geoespacial, o Instituto atua como modelo na adesão futura da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) à infraestrutura nacional de dados espaciais.
“Estamos desenvolvendo um sistema de adesão que irá proporcionar o compartilhamento e a reutilização de dados geográficos por órgãos, empresas e até mesmo pelos estudantes. A meta é que até o final do ano o processo esteja concluído. A partir disso, vamos conseguir disseminar de forma eficaz em todo o Estado a geoinformação, ou seja, qualquer tipo de informação que tenha vínculo dentro do espaço terrestre”, explicou o diretor de Geoprocessamento da Seplande, Robson Brandão.
Além do investimento, a Seplande apresenta o novo sistema de informação geográfica na web, o Alagoas Geográfico. Inserido no portal Alagoas em Dados e Informações, a ferramenta disponibiliza, entre outros benefícios, o acesso a mapas e imagens de satélite, reforçando a importância em ampliar o debate para a toda a sociedade, sejam acadêmicos ou técnicos do governo estadual e federal interessados pelo tema.
Membros da Secretaria do Estado da Defesa Social (Seds), do Ibama e outros órgãos estaduais envolvidos com o consumo e produção de geoinformação também estiveram no presentes no encontro.