Com um cenário de efervescência econômica pelo qual passa o Estado de Alagoas por causa da atração de grandes empreendimentos, diversos empresários alagoanos debateram sobre conhecimento e chances de realização de negócios. Os temas foram tratados durante o I Seminário de Oportunidades de Negócios para Fornecedores das Cadeias Produtivas do Petróleo, Gás, Química e Plástico ocorrido nesta quinta-feira (23).
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia Logística, Luiz Otavio Gomes, o seminário foi realizado em um momento adequado, pois Alagoas vive um período de instalação de empresas de grande porte e que aumenta as chances de novos negócios e geração de riquezas. O secretário lembrou que Alagoas receberá o investimento de quase R$ 1 bilhão com a construção da nova planta fabril de PVC da Braskem, gerando 2 mil empregos diretos durante a construção e 400 postos de trabalho entre diretos e indiretos após a conclusão da obra.
“O estaleiro Eisa Alagoas é uma realidade”, enfatizou o secretário Luiz Otavio Gomes, explicando que o empresário [German Efromovich] aguarda apenas a liberação da licença de implantação para iniciar a construção do estaleiro no município de Coruripe. O secretário citou que o Eisa representa a geração de oportunidades de negócios para diversas cadeias produtivas, que atingirá capital e interior. “A aprovação da primeira licença ambiental foi uma luta, pois foram indicadas 43 condicionantes”, desabafou o secretário.
Complementando essa informação, o engenheiro do Estaleiro Eisa Alagoas, Max Welber Pereira, confirmou que por causa da consolidação de um convênio, o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas aguarda a análise de uma parte das condicionantes pelo Ibama para concluir o processo de concessão da licença de implantação. O engenheiro destacou a importância do apoio do Governo de Alagoas nesse processo de liberação da licença.
Na ocasião, ele listou uma série de atividades comerciais e produtos que serão aproveitados com o funcionamento do estaleiro em Alagoas. O empreendimento irá demandar negócios nas áreas de alimentos, material de segurança, material de soda, cabo elétrico e tinta. Tudo isso para manter uma empresa que terá nos seus primeiros três anos de funcionamento 4.500 funcionários de forma direta.
As novas oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas foram citadas pelo superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira, que reconhece o empenho do governo do Estado na captação de novas empresas que são responsáveis pela geração de riquezas em Alagoas.Prova disso, citou Marcos Vieira, é o crescimento de 27% no número de empresas da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) e o consequente aumento do número de postos de trabalho.
O seminário é uma realização do Sebrae, Governo de Alagoas e parceiros, como Federação das Indústrias de Alagoas, Braskem, Federalagoas, Universidade Federal de Alagoas, Banco do Nordeste, Federação do Comércio de Alagoas, Algás, Instituto Federal de Alagoas, Movimento Alagoas Competitiva, Sindicato das Indústrias do Plástico, Associações de Empresários dos Polos Luiz Cavalcante [Tabuleiro] e José Aprígio Vilela [Marechal Deodoro] e da Rede Petro.