Amanda Peixoto Ribeiro, coordenadora do curso técnico de Enfermagem da FRM
A Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) recebeu nesta quarta-feira, 21 de novembro, como continuidade à parceria firmada com a Faculdade Raimundo Marinho (FRM), mais uma docente da instituição, desta vez para abordar assuntos sobre a saúde.
Com o objetivo de falar com gestantes, tentantes e com a população em geral sobre maternidade, a coordenadora do curso técnico de Enfermagem, Amanda Peixoto Ribeiro, concedeu entrevista ao Programa Lance Livre.
A primeira questão abordada sobre Amanda foi sobre os caminhos para um parto sadio. Segundo ela, consultas, exames e assistência médica são base para um bom desenvolvimento gestacional.
“Primeiro de tudo é fundamental não demorar para começar o acompanhamento. A partir daí uma agenda repleta de compromissos passa a fazer parte do dia a dia da mulher como consultas, avaliações físicas, exames de sangue e ultrassonografias”.
Com consultas e exames realizados, o próximo passo, segundo a profissional, é pensar no nascimento do bebê. Segundo ela, a OMS propôs novas diretrizes para estabelecer padrões de atendimento globais para mulheres grávidas saudáveis e reduzir intervenções médicas desnecessárias.
“O ideal é um parto natural, sem intervenções. Para isso deixarei claro o que é o parto humanizado. Ele não pode ser entendido como um ‘tipo de parto’, onde alguns detalhes externos o definem como tal. A humanização do parto é um processo e não um produto que nos é entregue pronto”.
De acordo com a coordenadora, o cenário obstétrico brasileiro não contribui. Isso porque ainda é calcado em uma estrutura instrumental que valoriza as cesáreas eletivas agendadas ainda durante a gestação. “Não tem um parto que não seja dolorido, seja ele por intervenção cirúrgica ou de forma natural. Se está tudo bem com a gestante e com o bebê não há motivos para intervir, induzindo gestantes a realizarem uma cirurgia”, disse ela.
Amanda falou ainda sobre a grande dificuldade nas maternidades brasileiras, como os técnicos de enfermagem podem ajudar e outros assuntos que fazem parte do tema. Clique no player e ouça a entrevista completa!
