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Policial

Em coletiva, polícia afirma que nutricionista foi morta por maníaco sexual

Leonardo Lourenço matou a nutricionista com um tiro no rosto

Em coletiva concedida a imprensa na manhã desta sexta-feira, 1º de agosto, o delegado geral da Polícia Civil, Carlos Reis, e o chefe da Delegacia de Homicídios, Cícero Lima, revelaram detalhes sobre o caso do assassinato da nutricionista Renata Almeida de Sá, crime ocorrido no dia 14 de julho em Maceió.

De acordo com os delegados, a jovem foi morta por um maníaco sexual após reagir a uma tentativa de estupro. Leonardo Lourenço da Silva foi preso nesta quinta-feira, 31, e segundo o delegado Cícero LIma, confessou o crime chegando a fornecer detalhes de como praticou o homicídio.

Ainda durante a coletiva, os delegados informaram à imprensa que o acusado se interessou pela nutricionista ao vê-la passar em uma rua do bairro do Farol. Com o objetivo de obter vantagem sexual sobre a vítima, Leonardo Lourenço se aproximou dela e anunciou um assalto. Em seguida, o criminoso entrou no carro da jovem e a obrigou a seguir para um motel no bairro de Santa Amélia.

Os delegados informaram também que testemunhas contaram que a vítima e o acusado permaneceram no veículo por mais de 30 minutos, tempo esse em que provavelmente a jovem estava tentando se livrar do maníaco e evitar que fosse estuprada. No entanto, isso fez com que o acusado decidisse que mataria a nutricionista. Renata Sá foi morta com um tiro a queima roupa, no rosto.

Antes de encerrar o assunto, Cícero Lima e Carlos Reis disseram que Leonardo Lourenço ainda tentou apagar os vestígios do assassinato limpando suas digitais com uma toalha e roubando pertences da vítima para simular um latrocínio. O criminoso também é apontado como o responsável por um estupro ocorrido no mesmo motel para onde ele levou a nutricionista, crime esse registrado semanas antes da morte de Renata Sá.

Leonardo Lourenço já passou quase 09 anos preso acusado de sequestrar, estuprar e matar a professora Maria Gonçalves Costa, 32 anos, na cidade de Satuba. O crime ocorreu em novembro de 2004.