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Alagoas

Em Alagoas, 30 casos de microcefalia são confirmados

No momento, 95 casos ainda estão em investigação

O Ministério da Saúde está investigando casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Dos casos já analisados em Alagoas, 30 foram confirmados e 104 descartados. Desde o início da investigação, foram notificados 229 casos suspeitos de microcefalia.

Os dados do informe epidemiológico do Ministério da Saúde são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de Saúde e foram fechados no último sábado, dia 05 de março. Estão sendo investigando todos os casos informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas.

A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral. Até o dia 5 de março, foram registrados em todo o Brasil, 157 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 37 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 102 continuam em investigação e 18 foram descartados.

Do total de casos de microcefalia confirmados no país, 88 tiveram resultado positivo para o Zika. Nestes casos, foi utilizado critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.