Município teria religado o serviço sem consentimento da empresa
A novela da dívida da Prefeitura de Porto Real do Colégio com a Eletrobrás Distribuição Alagoas teve mais um capítulo durante o último final de semana. A estatal descobriu que ainda no mês de agosto, as autoridades municipais determinaram que a energia fosse religada clandestinamente, por intermédio de um “gato”.
De acordo com as primeiras informações, o fornecimento de energia foi suspenso na sede do governo municipal e no mercado público da cidade. A divida do município com a estatal é superior a R$ 260 mil, no entanto, um acordo firmado entre as partes parcelou a debito, que segundo a Eletrobrás, não tem sido pago há meses.
A energia já foi suspensa em prédios públicos do município em outras oportunidades. Agora, o serviço só será restabelecido quando a municipalidade quitar as parcelas que estão atrasadas. A prefeitura ainda poderá responder criminalmente pelo crime de furto de energia elétrica, previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Quem comete este tipo de delito pode pegar até quatro anos de reclusão e multa.
Em agosto, quando a estatal descobriu que a prefeitura de Porto Real do Colégio religou o serviço sem consentimento da empresa, uma nota oficial foi distribuída com a imprensa alagoana. No documento, a Eletrobrás informava o fato e declarava que os técnicos da antiga Ceal estavam sendo ameaçados pelos seguranças dos prédios públicos da cidade, que não estavam permitindo que o fornecimento irregular de energia fosse desligado.
