Os professores da rede municipal de Graccho Cardoso ocupam na tarde desta segunda-feira as galerias da Assembleia Legislativa. A programação faz parte do calendário da paralisação que iniciou na última sexta-feira, 13, e se encerra na terça-feira (17).
Eles protestam contra o descumprimento, por parte da prefeitura, do acordo firmado entre o sindicato e a administração municipal em audiência pública no Ministério Público que garantia não atrasar os salários dos professores e também pela falta de alimentação escolar na rede municipal.
De acordo com o termo assinado pelo secretário municipal de Educação, José Ailton Aragão e pelos representantes do SINTESE “o secretário encaminhará à Secretaria de Finanças que o pagamento deve ser feito até o 5º dia útil de cada mês”. Mas infelizmente essa determinação não foi cumprida, os educadores só receberam salários dias 11 e 12.
Analfabetismo
Mais de um terço da população de Graccho Cardoso é analfabeta, esses são os dados do IBGE e do Ministério da Educação apresentados pela deputada estadual que mostrou ao plenário da Assembleia Legislativa os dados sócios educativos do município e ressaltou que os gestores e a sociedade precisam ter um novo olhar sobre Educação. “Enquanto os administradores públicos e a sociedade não tiverem esse novo olhar para a Educação sempre estaremos nas ruas mostrando a desvalorização da escola pública”, finalizou Ana Lúcia.
Audiência
Na próxima quinta-feira, 19, a prefeita Maria Crizabete dos Santos entregará à comissão de negociação de Graccho Cardoso a proposta da prefeitura para a implantação do piso salarial de R$1.024,67. No dia 27 acontece uma audiência entre SINTESE e prefeitura, onde os professores apresentam a resposta.