Sinteal organiza agenda de mobilizações na capital e no interior
De 17 a 19 de março, trabalhadores da educação de todo o país como forma de protestar, aderiram a greve nacional da categoria. Em Alagoas, a mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), que preparou uma agenda de luta que inclui aula pública e um protesto na capital e Arapiraca, além de enviar representantes para o ato nacional, que acontece em Brasília no dia 19 de março.
Os educadores lutam pelo cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública e contra a proposta dos governadores e o INPC.
Além disso, eles reivindicam melhores condições de trabalho, estruturação das escolas, realização de concurso público, reformulação do plano de carreiras dos trabalhadores, a recuperação da previdência do Estado e a aplicação de 1/3 de hora-atividade.
Em processo de negociação desde 2013, e sem avanços, a rede estadual de Alagoas deliberou dar continuidade à greve, caso o Governo do Estado continue sem avançar na pauta de reivindicações.
“Mesmo sendo citada como prioridade por todos os governos, principalmente em tempo de eleição, a educação tem sofrido com um descaso preocupante. Trabalhadores desvalorizados, estruturas precárias e ambiente insalubre são o verdadeiro reflexo do nosso dia-a-dia na escola. Os péssimos índices do estado não nos deixam mentir”, relata Consuelo Correia, presidenta do Sinteal.
A categoria já está mobilizada, desde janeiro estão sendo realizadas assembleias, reuniões, e protestos e o Sinteal promete intensificar. “A insatisfação é cada dia maior, já tivemos paciência, negociamos, dialogamos, e só vimos a situação se agravar, agora queremos ação e resultado”, conclui Consuelo.
