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Policial

Durante coletiva de imprensa, PC divulga detalhes sobre operação “Divisas”

Ação apreendeu 56 coletes à prova de balas; armas, entre pistolas, espingardas calibre 12 e revólveres

Durante entrevista coletiva nesta desta sexta-feira (02), na sede da Delegacia Geral, em Jacarecica, a Polícia Civil de Alagoas, por meio da diretoria do Departamento de Polícia Judiciária da Área 1 (DPJA-1), e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), divulgaram detalhes sobre a operação “Divisas”, deflagrada na última quarta-feira (30).

A ação desarticulou uma quadrilha que praticava assaltos a bancos em Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe. No encontro com a imprensa, o delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis, fez um balanço das prisões da quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos e reafirmou o compromisso com o combate à criminalidade.

“Conforme orientação do secretário da Defesa Social, Diogenes Tenório, foi criado um grupo para atuar em combate a essa prática criminal, formado pela Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), Seção Especial de Combate ao Roubo a Banco (Serb), órgãos integrantes da Diretoria de Recursos Especiais (DRE), da Polícia Civil e Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc)”, explicou.

Grupo de Paulo Afonso

De acordo com a delegada Ana Luíza Nogueira, diretora do DPJA-1, área responsável pelo sertão alagoano, o grupo criminoso era sediado em Paulo Afonso, na Bahia, e as investigações levaram alguns meses.

“Durante as investigações, a quadrilha conseguiu explodir caixas eletrônicos em Piranhas, Alagoas; Jatobá, Pernambuco e na Bahia, essas atuações, constam com provas em inquéritos policiais”, afirmou.

Segundo Ana Luíza, a quadrilha era coordenada por Josélio Lúcio Ramos, responsável por arregimentar os outros integrantes do bando e de comandar diretamente os ataques às agências bancárias.

O outro líder da organização criminosa era um detento conhecido por Cirone Pereira de Lima, que está recolhido no Sistema Prisional baiano.

Armamento

Na ação policial foram apreendidos 56 coletes à prova de balas; várias armas, entre elas pistolas, espingardas calibre 12 e revólveres; farta quantidade de munição; drogas (maconha e crack); balanças de precisão e rádios comunicadores, que eram usados pelos integrantes das quadrilhas.

Entre os presos durante a operação, está o policial civil da Bahia, Edjair Ferreira Nogueira, conhecido como “Macau”, responsável pelo fornecimento de munições que eram usadas pela quadrilha nos assaltos a banco.

E ainda foi preso José Carlos Xavier de Souza, conhecido como “Boi”, funcionário de uma empresa de segurança e fornecia colete e veículos para os integrantes da quadrilha.