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Negócios/Economia

Dólar comercial sobe para R$ 5,16, alta de 0,76%, após três quedas seguidas

Dólar americano

Após ter atingido nesta quarta (16) o menor valor em seis meses, o dólar teve a maior alta diária em três semanas, num dia de ajuste global da moeda norte-americana. A bolsa caiu pela primeira vez depois de sete altas consecutivas, em meio ao agravamento das tensões na Ucrânia e à queda do minério de ferro no mercado externo.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (17) vendido a R$ 5,167, com alta de R$ 0,039 (+0,76%). Depois de operar em estabilidade durante boa parte da manhã, a cotação subiu durante a tarde, chegando a registrar R$ 5,18 na máxima do dia, por volta das 12h.

Apesar da alta de hoje, o dólar acumula queda de 2,62% em fevereiro. Em 2022, a divisa acumula recuo de 7,34%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por ajustes. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quinta-feira aos 113.528 pontos, com queda de 1,43%. O indicador seguiu as bolsas norte-americanas, que fecharam em forte baixa, pressionadas pelo aumento nas tensões entre Rússia e Ucrânia.

Hoje, a Rússia expulsou o segundo funcionário mais importante da embaixada norte-americana no país, e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) continuou a denunciar aumento de movimentações de tropas russas perto da fronteira com a Ucrânia. Um ataque a um asilo no leste do país atribuído a separatistas russos amplificou as tensões.

No Brasil, além dos fatores internacionais, um movimento de compra de dólares por grandes investidores impulsionou a moeda norte-americana. Em relação à bolsa, também houve um movimento de realização de lucros, quando investidores vendem ações para embolsarem os lucros recentes. Além disso, o recuo na cotação do minério de ferro contribuiu para a queda de ações de mineradoras.