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Policial

Dois suspeitos que foram alvos de operação deflagrada em Penedo continuam foragidos

Humberto Bizet de Oliveira e João Batista Felix foram encaminhados ainda nesta quarta, 08, ao xadrez da delegacia de Igreja Nova

Dois dos alvos que não foram localizados em Penedo durante operação deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 08 de maio, continuam foragidos. A ação, que contou com o apoio do 11º Batalhão de Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), resultou na prisão de três pessoas.

Em contato com a nossa redação na tarde desta quinta-feira, 09 de maio, o delegado Gustavo Xavier confirmou que os dois suspeitos continuam em lugar não sabido e falou da importância de ambos se apresentarem para que possam dar suas versões dos fatos atribuídos a eles.

“É importante que esses dois alvos se apresentem, pois só assim eles poderão se defender. Ficar nessa condição de foragido só os prejudicará ainda mais. Estamos fazendo nosso trabalho e precisamos cumprir esses dois mandados que estão em aberto, depois será com a Justiça”, explicou o delegado Gustavo Xavier.

Após serem ouvidos, Humberto Bizet de Oliveira e João Batista Felix foram encaminhados ainda nesta quarta, 08, ao xadrez da delegacia de Igreja Nova, local onde permanecem aguardando o surgimento de vaga no sistema prisional alagoano. Já Jakeline dos Santos seguiu direto para o presídio Santa Luzia, localizado na capital alagoana. Os presos permanecem em cela comum, por não serem portadores de diploma de nível superior.

Os presos nessa terceira fase da operação, que foi denominada de Ressureição, assim como os advogados e as outras pessoas detidas nas primeiras fases, são membros de um grupo acusado de induzir a erro o Judiciário, mediante fraude, para lesar pessoas mediante ações de execução. Só em uma família do Rio Grande de Sul o prejuízo foi de mais de R$ 220 mil. Todos os presos negam envolvimento no esquema.

Os mandados de prisão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. “Esse inquérito ainda está longe de acabar, pois quando mais a gente mexe, mais coisa aparece”, finalizou o delegado Gustavo Xavier.