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No dia 7 de fevereiro, o calendário marca uma homenagem aos mestres da comunicação visual: o Dia Nacional do Gráfico. Essa é uma profissão muito importante nesse setor, com uma história que já começa com uma luta por direitos e reconhecimento. Em 1923, uma greve em São Paulo, liderada por figuras como João da Costa Pimenta, acendeu a chama da organização sindical entre os gráficos.
Naquela época, a indústria gráfica brasileira ainda dava seus primeiros passos, mas o movimento fortaleceu a importância da categoria na disseminação de informação e cultura. A trajetória das técnicas gráficas não apenas transformou a mídia impressa, mas se tornou alicerce para revoluções digitais.
Na indústria de games e filmes, por exemplo, saltamos de pixels rudimentares, como os do clássico Pong (1972), a ambientes tridimensionais que confundem realidade e fantasia, como os vistos em Cyberpunk 2077 ou Avatar: The Way of Water.
Assim como a impressão em tipos móveis de Gutenberg democratizou o conhecimento séculos atrás, hoje a renderização em 4K e o ray tracing — tecnologia que simula o comportamento da luz em tempo real — elevam narrativas digitais a patamares cinematográficos. A NVIDIA, líder em GPUs, estima que 90% dos estúdios de games AAA já utilizam ray tracing para criar imersão hiper-realista.
Nos jogos contemporâneos, cada textura, iluminação e movimento é calculado para engajar os sentidos. Os slots demonstram como paletas ousadas e sincronia entre arte e mecânicas de jogo conquistam públicos. A exemplo, o jogo Fortune Tiger online tem efeitos imersivos que inovam. Os elementos do jogo, desde o tigre com óculos escuros até os símbolos básicos como as moedas de ouro fazem diferença na experiência de jogo.
Essa simbiose entre estética e funcionalidade comprova que, além de entreter, bons gráficos emocionam e criam identidades visuais memoráveis. Isso explica porque alguns jogos, filmes e até produtos são tão famosos. Porque, sim, a profissão do design gráfico chega em vários setores e faz toda a diferença para os consumidores.

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Dados da Associação Brasileira da Indústria Gráfica revelam que 48% do mercado gráfico nacional gira em torno de embalagens, um setor que movimentou R$ 144 bilhões em 2023. Esse número mostra que a evolução gráfica não se limita à impressão. Marcas como Natura e Cacau Show investem em texturas táteis, vernizes localizados e holografias para destacar produtos nas prateleiras.
A psicologia do consumo explica tudo isso. Um estudo da Adobe aponta que 67% dos consumidores escolhem itens com embalagens visualmente atraentes, mesmo que 20% mais caros. Não é à toa que gigantes como a Ambev contratam equipes dedicadas apenas ao design de rótulos, tratando cada garrafa como uma tela em miniatura.
Com as novas tecnologias, o setor cresceu ainda mais. Ferramentas como machine learning e engines de renderização em tempo real estão estabelecendo novos limites. Designers manipulam algoritmos generativos para criar paisagens orgânicas, enquanto a realidade virtual exige precisão milimétrica em modelagens 3D.
São novas formas de contar histórias através da linguagem visual. Seja em um cartaz de rua, numa embalagem de chocolate ou nos cenários mais imersivos de um RPG, a arte gráfica é uma ponte entre ideias abstratas e experiências tangíveis. Cada pixel, traço ou textura carrega o DNA de uma profissão que afeta nosso modo de ver e sentir o mundo.
