O projeto “Museu Musical” continua com apresentações, desta vez, no pátio do Museu Théo Brandão (MTB), nesta quinta, 1º de dezembro, às 20h, com uma homenagem ao cantor alagoano Djavan. O show será do Octeto Rony Ferreira, liderado pelo trombonista homônimo. Rodrigo Avelino e Wilma Araújo são os cantores convidados para participar do espetáculo. O evento é uma realização do MTB e do Museu de História Natural (MHN)
Esta é a segunda edição do projeto, que teve a primeira apresentação no MHN. Neste show em homenagem ao ilustre alagoano, batizado na capela do farol, haverá sete músicas instrumentais e seis músicas nas vozes dos cantores Rodrigo Avelino e Wilma Araújo. No repertório, preparado pelo músico Rony, terá uma canção do novo álbum de Djavan. A música “Iluminado”, do disco “D” foi a selecionada pelo trombonista para fechar o show.
Rony e o maestro Almir Medeiros elaboraram os arranjos das músicas que serão apresentadas no evento. Além de participar na criação de quatro arranjos das canções de Djavan, Almir também irá tocar no evento. Além de Rony Ferreira e Almir Medeiros, o Octeto é integrado por Beto Ferreira, James Moura, Kemesson Lemos, Maglione Santos, Ricardo Lopes e Van Silva.
Hildênia Oliveira, diretora do MTB, destacou a importância do evento, especialmente nesta segunda edição, com a homenagem ao renomado cantor maceioense. “Eu vejo o Museu Théo Brandão como o grande palco da cultura e da arte popular, alagoana e brasileira. Trazer um evento em homenagem a um grande músico como Djavan é reafirmar tudo o que vemos de belo em Alagoas. Somos privilegiados em realizar uma homenagem a um músico dessa grandeza. É uma felicidade encerrar o ano com uma atividade assim”, disse.
O servidor do MHN e idealizador do projeto, Klinger Silva, explicou que o alto padrão musical e a grande popularidade de Djavan foram alguns dos critérios para pensar em realizar esta homenagem na segunda edição do projeto, que tem “o intuito de divulgar o patrimônio dos museus universitários e abrir um espaço importante para os músicos locais, para a cena musical. A ideia é um conceito que alia a questão do patrimônio e as práticas culturais desenvolvidas na cidade, associando essas duas esferas, dando uma potencialidade à mostra da identidade e da memória alagoana, representadas pelos seus acervos, e também promover a música local”, destacou Klinger.
De acordo com Rony, o público pode esperar um encontro marcante com a obra de Djavan. “Escolhemos seus maiores clássicos, dando uma roupagem que traz a nossa identidade nos arranjos musicais feitos exclusivamente para esse evento, preservando a originalidade e concepção que o próprio Djavan já imprimiu em suas músicas. Cada canção do repertório foi pensada e distribuída entre os músicos, respeitando o estilo de cada integrante do projeto e pensando na sonoridade de cada instrumento para abrilhantar as canções. Teremos metade do repertório com grandes vozes alagoanas e a outra metade será instrumental, com solos de trombone, sax, cello, flauta, trompete, violão, dentre outros instrumentos que irão compor a homenagem”, disse o músico.