Adílson não resistiu às pressões dos torcedores santistas
O treinador Adilson Batista não é mais o “timoneiro” do Santos, dentro das quatro linhas. Ele tomou ciência da decisão em sua própria casa, numa reunião com Pedro Luis Nunes Conceição, diretor de futebol, na tarde de ontem.
Depois do empate com o Deportivo Táchira, a derrota para o Corinthians e a igualdade por 1 a 1 com o São Bernardo, sábado, a pressão aumentou por parte dos torcedores santistas e os dirigentes entenderam que a situação havia ficado insustentável. Muito das broncas da torcida foram motivadas pela insistência de Adilson em não escalar o ataque com Maikon Leite, Zé Eduardo e Neymar. “A situação estava muito ruim, não havia mais como ele continuar no clube”, disse o presidente Luis Alvaro de Oliveira.
Marcelo Martelotte, jácomponente da Comissão Técnica permanente do clube e que vinha observando os jogos dos adversários na Libertadores, assumirá interinamente o cargo, como aconteceu na demissão de Dorival Júnior, no ano passado. Ele irá dirigir o time quarta-feira, na Vila Belmiro, contra o Cerro Porteño, pela 2.ª rodada da competição continental.
Segundo informações vindas da Vila Belmiro, até o final dessa semana, o novo treinador estará assumindo os trabalhos no clube da Baixada Santista.