Atual presidenta teve mais de 43 milhões de votos válidos
Com o fim da votação e início da apuração pelo Brasil, uma surpresa neste primeiro turno: O candidato tucano, Aécio Neves (PSDB), por semanas ocupando a terceira posição nas pesquisas de intenção de votos, na reta final, surpreendeu e passou Marina Silva (PSB).
O candidato mineiro enfrenta a atual presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), no segundo turno que acontece no dia 26 de outubro.
Com o fim da apuração, 100 % dos votos válidos, a atual presidenta ficou com 41,59 % (43.267.438 milhões de votos) contra os 33,55% (34.897.196 milhões de votos) de Aécio Neves. Marina em terceiro e fora da disputa, apareceu com apenas 21,23% (22.176.613 milhões de votos).
Por estado
A candidata petista venceu o tucano em 15 estados, sendo: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. O tucano saiu vencedor em apenas 10: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Abstenções
Com o fim da apuração, 428.849 urnas no Brasil e um total de 142.822,046 milhões de eleitores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgou os números oficias do Brasil.
– Urnas: 428.849 mil;
– Eleitores: 142.822,046 milhões;
– Em branco: 4.420.488 milhões;
– Nulo: 6.678.580 milhões;
– Abstenção (não compareceram): 27.698,199 milhões
– Comparecimento: 115.122,611 milhões;
Os dois candidatos
Dilma Vana Rousseff, 66 anos (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) viveu parte de sua vida no Rio Grande do Sul, onde ajudou a fundar o PDT. Foi secretária municipal da Fazenda e estadual de Minas e Energia. Em Brasília, foi ministra de Minas e Energia (2003-2005) e da Casa Civil (2005-2010). Em 2010, tornou-se a primeira mulher a ser eleita para governar o País.
Aécio Neves da Cunha, 54 anos (Belo Horizonte, 10 de março de 1960), e neto do ex-presidente Tancredo Neves, possui formação superior em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais. O primeiro contato com a política ocorreu em 1981, a pedido do avô para trabalhar em sua campanha para o governo de Minas Gerais e, depois, pela Presidência da República. Ele é senador pelo estado onde nasceu.
Fim do período de comoção e ataques
A candidata ‘verde’ alçou voo com a morte do candidato e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vítima de um trágico acidente aéreo. Com a mudança de cenário, Marina Silva passou a encabeçar chapa, e com o momento de comoção, conseguiu passar o tucano nas pesquisas. Com isso, ela virou alvo de todos os lados, do PT, ao PSDB que buscava voltar ao segundo lugar nas pesquisas, para ir ao dia 26 de outubro.
Gradativamente, Marina começou a cair, diante do seu discurso, e dos ataques dos adversários que apontavam a candidata como sendo financiada pela iniciativa privada, inclusive, tendo como um de seus assessores, Neca Setúbal, uma das principais acionistas do Banco Itaú. Os ataques começaram a surtir efeito, sendo mostrado nas pesquisas. O senador mineiro começou a encostar na segunda colocada. Além disso, o período de comoção dos brasileiros com a morte de Eduardo Campos começou a passar, e o resultado, a candidata verde, Marina Silva, amargou a terceira posição.