A busca compartilhada de soluções para as dificuldades enfrentadas pelos gestores das unidades de saúde do Estado é o foco do Programa Aberto para Ouvir (Papo), ferramenta de gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Saúde) que visa fomentar o diálogo entre gestores e servidores.
Em mais uma edição no Hospital Geral do Estado (HGE), o Papo Aberto reuniu gestores da Sesau e coordenadores da unidade hospitalar. O objetivo do encontro foi apresentar a análise das demandas elencadas na última reunião, ocorrida no primeiro semestre, que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo.
Na ocasião, Auxiliadora Leão, assessora técnica da Coordenadoria Setorial de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, e Ronilda Costa, assessora técnica da Coordenadoria de Ações Estratégicas, informaram que as demandas do HGE foram apreciadas pelas áreas técnicas e condensadas em treze itens.
“Cada tema foi criteriosamente estudado e levado ao secretário, que tem feito questão de acompanhar a evolução de todas as discussões com os servidores. Nosso propósito hoje é trazer um retorno daquela discussão de abril e juntos encontrarmos soluções, assegurando que os esforços estão concentrados para melhorar o gerenciamento dos serviços”, explicou Auxiliadora Leão.
Entre os temas discutidos, destacaram-se a morosidade do trâmite dos processos na Sesau; fragilidade da segurança no hospital; grande demanda de pacientes na Área Azul; implantação do ponto eletrônico; definição de local para construção do abrigo de resíduos; carência de pessoal e transporte para pacientes de alta médica ou que precisam realizar exames em outros serviços de saúde.
De acordo com Auxiliadora Leão, para garantir agilidade nos processos, será implantado um novo fluxo de encaminhamentos conforme prioridades definidas pelas próprias unidades. Para melhorar a segurança, foi sugerido o uso de catracas eletrônicas nas entradas de servidores e visitantes.
Quanto ao ponto eletrônico, as técnicas informaram que o sistema informatizado já foi finalizado e deverá ser implantado em breve. Já o abrigo de resíduos será construído em um dos três imóveis, localizados no Trapiche, que o Estado declarou de utilidade pública para fins de desapropriação. Os outros dois imóveis também serão utilizados para ampliação do HGE. O transporte dos pacientes que necessitam realizar exames fora da unidade também foi resolvido: a Sesau enviou um veículo destinado ao serviço.
Para Vânia Ticianeli, coordenadora do Serviço Multiprofissional de Ações Assistenciais do Hospital Geral, o novo formato de relacionamento entre Sesau e unidades agrada aos servidores. “Essa experiência é bastante positiva para a gestão em saúde, por isso esperamos que seja uma política permanente”, ressaltou.