Deputado João Henrique Caldas
O deputado João Henrique Caldas (PTN) apresentou requerimento solictando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes de pistolagem no Estado. Até o final da sessão ordinária desta terça-feira, o documento já havia sido subscrito por 11 dos 27 parlamentares. Durante o pronunciamento, João Henrique disse que a sociedade exige respostas das autoridades competentes na elucidação dos crimes de mando ocorridos no Estado, bem como a efetiva participação do Poder Legislativo.
Ele tomou como base a suposta trama que teria sido orquestrada para matar os deputados Dudu Hollanda (PSD) e Maurício Tavares (PTB). O suposto plano de assassinato teve como principal suspeito o ex-deputado Cícero Ferro (PMN), 1º suplente da coligação. Além dos parlamentares citados, foi eleito pela coligação o deputado Marcelo Victor (PTdoB). De acordo com Caldas, a polícia precisa esclarecer o que de fato ocorreu no final do ano passado, quando delegados da Polícia Civil chegaram a alertar o deputado sobre os riscos que as supostas vítimas correriam.
O deputado Dudu Hollanda destacou a importância da CPI e disse que buscará esclarecer todos os fatos. “Diante de tudo o que se noticiou, não tive outra opção a não ser revogar minha licença médica para retomar o mandato. E tal decisão não teve nenhum viés político. Afinal, não alimentamos nenhum problema pessoal com a parte que, supostamente, planejou minha morte”, garantiu o deputado, que cederia o posto para o suplente Cícero Ferro, por 121 dias, para tratamento de saúde.
“Até hoje vivenciamos esta incerteza. Não quis acreditar, mas não deixei de voltar para a minha terra, tomando as providências cabíveis quando aqui cheguei”, comentou em aparte o deputado Maurício Tavares, que à época estava no exterior.
Os deputados Nelito Gomes de Barros (PSDB), Marcelo Victor (PTB), Judson Cabral (PT) e Olavo Calheiros (PMDB) também se posicionaram favoráveis à instalação da CPI.
