O requerimento de pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na contratação da empresa Reviver pelo Governo do Estado não foi lida nesta quarta-feira, 7, no plenário da Assembleia Legislativa, devido a retirada de uma assinatura. A Reviver é que administra o presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano.
O deputado Dudu Holanda (PSD) solicitou a retirada de seu nome do documento. De acordo com o autor do requerimento, deputado Ronaldo Medeiros (PT), a retirada da assinatura se deu por motivos pessoas, porém, ele manteve o otimismo “Não tenho dúvidas de que iremos aprová-la. Até porque é uma CPI fácil de trabalhar já que os dados praticamente já temos”, afirmou.
A CPI se for aprovada, terá cinco titulares, dois suplentes e 120 dias para a realização das investigações. De acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, para se requerer a abertura de uma CPI é necessário a assinatura de pelo menos, nove deputados.
Com o pedido de retirada do nome do deputado Dudu Holanda, o requerimento consta apenas com oito assinaturas impossibilitando, desta forma, a sua execução. Depois da retirada do nome do deputado Dudu Holanda, o petista disse que estaria conversando com os deputados Antônio Albuquerque (PRTB) e João Henrique Caldas (Solidariedade) para convencê-los a assinarem o documento.
Até o presente, o requerimento tem as assinaturas dos seguintes deputados: Marquinhos Madeira (PT), Flávia Cavalcante (PMDB), Judson Cabral (PT), Thaíse Guedes (PSC), Olavo Calheiros (PMDB), Isnaldo Bulhões (PDT), Jeferson Morais (DEM) e a do próprio Ronaldo Medeiros.
