A situação do presidente da CBF, Ricardo Teixeira pode se complicar nos próximos dias. Alguns documentos levantados pelo Ministério Público da Suíça, na cidade de Zug, sobre os pagamentos realizados pela empresa de marketing esportivo ISL, nos anos 90, alguns dirigentes da Fifa, entre eles o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, poderão ser requisitados pelo procurador da República, Marcelo Freire.
– Vou deixar a Polícia Federal trabalhar. De posse de mais informações, poderei pedir, com base no acordo de colaboração entre os dois países. Uma requisição destas tem que estar fundamentada, com informações que a investigação deve levantar – comentou Marcelo.
No seu entender, de posse dos dados que possue – de 2008, quando ofertou denuncia contra o alto mandatário da CBF por lavagem de dinheiro, e de inumeras reportagens recentes, encaminhadas à Procuradoria pelo presidente do PRB, Marcos Pereira – ainda não há condições de apresentar uma denúncia judicial.
– Pode ser necessário até uma quebra de sigilo bancário – disse o procurador.