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Maceió

Dengue: SMS da capital inspeciona mais de 15 mil imóveis

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Liraa) do 1º ciclo de 2015, semana de 12 a 16 de janeiro, contabilizou 15.323 imóveis visitados pelos agentes da Vigilância Sanitária que combatem o mosquito da dengue e da chikungunya. A Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) visitou 42 bairros da capital. Os focos de mosquito são encontrados na sua maioria em depósitos ao nível do solo (tonel, barril, tina tambor, tanque, poço).

Nesse período do 1º ciclo o Índice de Infestação Predial (IIP) para aedes aegypti foi 1,4%. O IIB – Índice de Infestação de Breteau (valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento, encontradas nas habitações humanas pela quantidade do total vistoriada) de 1,6%.

Os bairros com maiores percentuais dos dois índices – IIP e IIB – foram Ponta Verde e Pajuçara, onde foram visitados 127 imóveis. O IIP foi de 8,7 % e o IIB 9,4 %. Nesses dois bairros foram observados os índices em depósitos fixos, como tanques em obras e borracharias, calhas, lajes e pneus.

Em segundo lugar ficou o Tabuleiro do Martins III, onde foram visitados 319 imóveis. O IIP foi de 5,0% w o IIB de 5,3%. A predominância dos índices foi em depósitos no nível do solo.

O terceiro lugar ficou dos bairros de Gruta I e Pinheiro, onde foram inspecionados 497 imóveis com IIP de 2,6% e IIB de 3,8%, predominantemente em depósitos ao nível do solo.

Os menores índices observados foram nos bairros Cidade Universitária III e Cidade Universitária IV onde foram vistoriados 413 e 439 imóveis, respectivamente. Os dois índices IIP e IIB foram iguais para as duas localidades de 0,2%. No primeiro, foram observados os índices em depósitos fixos.

Os índices zero de infestação foram observados nos bairros Jardim Petrópolis e Antares, onde foram visitados 282 e 217 imóveis, respectivamente.

Os outros bairros apresentaram índices que variam de 0,3% a 2,6%. Outros locais onde os focos foram também encontrados foram caixas d’água ligadas à rede (depósitos elevados), depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros, etc), lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em ferro velhos e ainda em depósitos naturais – bromélias, buracos em árvores e em rochas.