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Sergipe

Delegado de Brejo Grande investigará assassinato de pescador de Neópolis

Corpo de Rogério Góes foi localizado na última quarta-feira, 24

O caso do assassinato do pescador Rogério Góes dos Santos, 25 anos de idade, já começou a ser investigado pela Polícia Civil lotada na Delegacia de Neópolis, município localizado a 121 km da capital Aracaju. O jovem saiu de casa dizendo que iria pescar, mas acabou sendo barbaramente executado. Seu corpo foi encontrado na noite da última quarta-feira, 24, dois dias depois de seu desaparecimento.

O responsável por conduzir as investigações será o delegado Tarcísio Tenório, titular da delegacia de Brejo Grande, mas que atualmente substitui o delegado de Neópolis, afastado do cargo por problemas de saúde.

De acordo com as informações policiais, algumas linhas de investigação estão sendo analisadas, não sendo descartada até o momento nenhuma das hipóteses, inclusive a de latrocínio, que ocorre quando, para consumar o roubo, a violência empregada pelo agente causa à morte da vítima. A pena para este tipo de crime varia de 20 a 30 anos de reclusão.

Populares que residem em Neópolis e conversaram com a redação do portal de notícias aquiacontece.com.br contaram que o pescador era um homem bom, trabalhador e que não tinha inimizades.

“Ele era uma pessoa muito boa. Trabalhava o dia inteiro entregando bujão e a noite gostava de pescar para completar o dinheiro do aluguel de sua casa. É muito triste saber que no mundo existem pessoas capazes de fazer uma coisa dessas com uma pessoa tão boa como era o Rogério. Espero que quem fez isso pague pelo seu ato”, declarou em tom de revolta um amigo do pescador que pediu para não ser identificado.

Rogério foi assassinado com um disparo de arma de calibre 12 no peito. A polícia acredita que o jovem foi torturado antes de ser executado, já que ele foi encontrado com as mãos amarradas, sem roupas, e com uma touca preta na cabeça.