São 72 pessoas custodiados quando a capacidade da 7ª DRP é de apenas 30 presos
Os problemas enfrentados pelas delegacias de Alagoas têm servido de pauta para inúmeros jornais, sejam eles impressos ou eletrônicos. Quando a imprensa não noticia casos de fuga, rebelião e falta de estrutura nas regionais, trata de um assunto preocupante que é a questão da superlotação nas unidades prisionais.
A Delegacia Regional de Penedo atualmente comporta mais que o dobro de sua capacidade de presos. Mesmo com todo o esforço do delegado Rubem Natário em concluir inquéritos pendentes, inclusive aqueles onde o suspeito encontra-se preso, o problema não tem sido solucionado e já preocupa as autoridades competentes.
São 72 pessoas custodiadas quando a capacidade da 7ª DRP é de apenas 30 presos. Além de aumentar o risco de uma fuga em massa, a superlotação no xadrez da delegacia pode provocar uma série de outros problemas como a proliferação de doenças, por exemplo.
A falta de efetivo na delegacia também tem sido um problema enfrentado pelos profissionais que cuidam da segurança dos penedenses e das pessoas que residem nas cidades circunvizinhas. O assunto já foi tema de uma outra matéria do portal de notícias aquiacontece.com.br, o mais acessado da região do Baixo São Francisco, no entanto, o problema persiste.
Nos últimos anos a população tem crescido gradativamente, mas o número de policiais não tem acompanhado essa proporção, o que dificulta o combate a criminalidade. Como se não bastasse isso, as brechas do Código Penal Brasileiro tem contribuído, mesmo que indiretamente, para que a violência se propague, já que os infratores podem conseguir a liberdade muito facilmente, fazendo prevalecer o ditado popular que diz: “A polícia prende e a Justiça solta”.
Apesar de todos esses problemas, a comunidade confia na polícia e espera ansiosa por respostas a respeito de crimes registrados na cidade ribeirinha, entre eles, o da estudante Roberta Dias, grávida que misteriosamente desapareceu de Penedo no dia 11 de abri de 2012. O caso já foi investigado por uma comissão de delegados e agora esta sob os cuidados da Delegacia Especial de Investigação e Capturas (Deic).
