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Policial

Deic desarticula quadrilha em Marechal Deodoro comandada por detendo

Nildo Félix comandava a quadrilha de dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti

Agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), coordenados pela delegada Ana Luiza Nogueira, desarticularam, nesta sexta-feira (14), uma organização criminosa que atuava com o tráfico de drogas e homicídios na capital alagoana e em Marechal Deodoro.

De acordo com a delegada, após quatro meses de investigações, a Polícia Civil descobriu que o grupo era comandado de dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti, pelo detento Nildo Félix Honorato, 33 anos, conhecido como “Nil”, que está preso por latrocínio, homicídio e tráfico de drogas.

O trabalho de inteligência descobriu que ‘Nildo’ dava as ordens para sua mulher por meio de comunicação feita via celular. “Em virtude disso, determinamos que o Tigre acompanhasse uma revista realizada na cela do referido reeducando, onde foram encontrados três aparelhos celulares, uma marica (usada para o consumo de crack) vários chips e um livro contendo anotações de possíveis compradores de drogas, além de papéis contendo contas e extratos bancários”, disse a delegada.

No total, oito pessoas foram detidas e após interrogatórios, seis foram autuadas, e segundo a delegada, tinham um papel bem definido dentro da organização criminosa, entre elas a mulher de Nildo, Taisa Maria da Silva Santos, 26 anos, que comandava o grupo do lado de fora do presídio; seu primo, Olival Rozendo da Silva Filho, 20 anos, que é tatuador e vendia a droga na praia do Francês. Com ele a polícia apreendeu uma pistola calibre 380, que foi roubada em abril deste ano na cidade de Pilar. Ele fazia a segurança da boca de fumo.

DivulgaçãoLuana Silva Santos, 21 anos, que já responde por tentativa de homicídio e Thiago da Silva Santos, 19, que segundo as investigações, eram responsáveis por vend

er a droga no município de Boca da Mata, interior de Alagoas. No momento da prisão, foi encontrada com eles a quantia de R$ 700 reais.

O taxista José Edson dos Santos, 39, conhecido como “Gordo”, era o responsável em realizar o transporte de drogas e armas para o grupo criminoso.

A delegada disse também que o trabalho de inteligência da PC descobriu ainda que Nildo, além de comandar o tráfico, dava ordens para que desafetos fossem executados, o que foi comprovado pela Deic no caso de um homem que foi executado, em Marechal Deodoro, há 15 dias.

Além do material encontrado na cela de líder da quadrilha, com o grupo foram apreendidos mais quatro aparelhos celulares, uma balaclava (usada para cobrir o rosto), um revólver calibre 38, uma pistola 380 e 32 munições do mesmo calibre, uma balança de precisão, maconha e aproximadamente R$ 2 mil reais, em espécie.