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Política

Defesa de vereadores afastados aguarda TJ para recorrer

Momento da prisão dos vereadores durante a sessão ordinária na Câmara Municipal

Afastados dos cargos sob a acusação de receber ‘mensalinho’, a defesa de dois vereadores de Joaquim Gomes, aguarda a publicação do Diário da Justiça Eletrônico (DJE), para recorrer da decisão. Welton Roberto alega que a posse de dois suplentes de vereadores é foi de forma precária e temporária.

Ainda segundo ele, a decisão da 17ª Vara Criminal da Capital já deveria ter sido publicada. Os vereadores são acusados de envolvimento em esquema de propina em troca de apoio político.

Os suplentes não devem ficar por muito tempo, porque existe ilegalidade na determinação. A alegação do advogado é que somente o juiz eleitoral ou desembargador que pode determinar o afastamento dos vereadores.

Em festa

Os oito vereadores foram soltos na última quinta-feira (16) e moradores da cidade fizeram festa com a chegada deles. Uma carreata reuniu dezenas de pessoas pelas principais de Joaquim Gomes.

Apesar de estarem em liberdade, cumprem medidas cautelares, impostas pela Justiça. Não podem deixar o Estado e estão tornozeleira eletrônica. A investigação que culminou com a prisão teve início quando o órgão recebeu vídeos em que vereadores foram flagrados recebendo dinheiro que seria fruto do suposto esquema.

Já estão soltos desde a última quinta-feira (16): Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanoel de Albuquerque Moraes e Teresa Cristina de Almeida, além do ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também acusado de envolvimento.