Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira o decreto 35669/2014 que institui o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas. O documento – produzido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) -, foi construído de forma participativa, durante o ano de 2013, ouvindo diversos setores da sociedade. Participaram pesquisadores, professores, empresários, instituições de ensino federal e estadual, públicas e privadas, além de entidades dos segmentos produtivos como a Federação das Indústrias de Alagoas.
O Plano gerou um livro que contém diretrizes para os próximos 10 anos e foi coordenado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), em parceria com o Governo de Alagoas.
O Plano está sendo distribuído pela Secti aos parceiros, órgãos públicos, instituições de ensino e demais envolvidos com a temática.
Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Setton, o documento representa os anseios de todos os setores envolvidos e apresenta caminhos de desenvolvimento para o Estado.
“Nosso maior desafio agora é usar as forças e oportunidades que a secretaria apresenta, por exemplo, para melhorias nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, dentre outras, contribuindo para o desenvolvimento e construindo um futuro para Alagoas com uma inovação inclusiva”, destacou.
Marco
Para Setton, o Plano é um marco para o Estado, pois permite a implantação de ações estratégicas que representam os anseios da sociedade. “Todas as áreas representativas foram ouvidas e puderam opinar e contribuir com esse documento. Poucos estados no Brasil têm sua política de ciência, tecnologia e inovação definida de forma participativa. Além disso, a área, por ser transversal, poderá contribuir efetivamente com o desenvolvimento do Estado, pois saberá como e onde atuar”, completa o secretário.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Educação, José Fernandes de Lima, que participou da formatação do Plano, o maior diferencial da construção desse documento foi o cuidado em ouvir a sociedade para descobrir o que pensa e o que quer a respeito do tema. “Esse trabalho colocará Alagoas em outro patamar, com a possibilidade de desenvolver várias áreas a partir de diretrizes em ciência, tecnologia e inovação inclusive com a integração de diversos setores, como as instituições de ensino, com o empresarial e o Governo”.