De acordo com a Pesquisa de Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada nesta quarta-feira (9), pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, o custo de vida em Maceió apresentou variação de 0,25% neste mês. O estudo, realizado pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento, também aponta acréscimo 0,34% no valor da Cesta Básica em relação a outubro.
Os grupos Alimentação (0,36), Habitação (0,19), Despesas Pessoais (0,24) e Fumos e Bebidas (0,18) sofreram, em praticamente todos os seus subgrupos, variações positivas, o que contribuiu para a elevação do índice. O aumento de legumes, frutas e panificados elevaram Alimentação e o preço do aluguel residencial e artigos de limpeza influenciaram na variação do grupo Habitação. Já os artigos de higiene pessoal e beleza motivaram o aumento em Despesas Pessoais.
Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, as elevações nesses grupos já eram esperados devido à aproximação das festividades natalinas. Segundo a pesquisa do mês de outubro, a variação acumulada pelos grupos que compõem o cálculo do custo de vida nos últimos seis meses foi de 2,31%, nos últimos doze meses 6,21%, e neste ano, 4,31%.
Cesta Básica
No mês de outubro, a Cesta Básica Alimentar apresentou acréscimo de 0,34% em relação ao mês anterior. A pesquisa aponta que 38,17% do salário mínimo nacional foi comprometido, fazendo com que o trabalhador maceioense gastasse R$ 208,00 de sua remuneração com alimentação pessoal.
“A carne (0,26) teve bastante influência no cálculo, devido ao seu peso na Cesta Básica. Já o arroz (1,23), tomate (1,44), pão francês (1,36) e óleo de soja (1,33) alavancaram o aumento da cesta por causa da entressafra e exportação de grãos”, explica o gerente do IPC.
Produtos como Leite, Farinha de mandioca e banana apresentaram pouca ou nenhuma variação, o que ajudou para que houvesse um balanceamento do quadro geral, e não elevasse ainda mais o preço da cesta.