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Policial

Curso na Apocal debate problemática das minorias no Estado

A Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Políticas de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos, e a Polícia Civil de Alagoas promovem, a partir desta quarta-feira (18), na Academia de Polícia Civil de Alagoas (APOCAL), o Curso de Atendimento Policial a Grupos em Situação de Vulnerabilidade.

Na solenidade de abertura, a diretora da Apocal, delegada Simone Marques, lembrou que o curso só foi possível por causa da parceria com a secretária Wedna Miranda, de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, além de outros setores do Estado.

Ela destacou que na primeira turma, que teve suas aulas iniciadas nesta quarta-feira, com palestra do secretário Municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, advogado Pedro Montenegro, participam os chefes de operações de delegacias da capital e interior do Estado, por serem considerados as ‘almas’ das delegacias, coordenadores das investigações e primeiro atendimento das ocorrências policiais.

“Eles serão os multiplicadores das ações em favor dos grupos considerados vulneráveis e terão a oportunidade de criar uma nova linguagem em atendimento a esses grupos específicos”, destacou a delegada.

A superintendente de Políticas de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos, Josilene Lira, ressaltou que os policiais civis conhecerão durante o curso as diversas superintendências daquele serviço, como por exemplo, Quilombola, Indígena, Balcão de Direitos e poderão assim melhor atender as minorias, realizando um trabalho integrado. “São técnicos do Estado que poderão interagir com a Polícia Civil”, declarou ela.

A secretária da Mulher, Wedna Miranda, destacou a importância da integração dos Direitos Humanos e Cidadania com a Polícia. “Precisamos quebrar barreiras, pois temos tudo a ver e não podemos trabalhar em caminhos opostos”, afirmou a secretária.

Ela acrescentou que Direitos Humanos, Cidadania e Polícia Civil trabalham com o mesmo cliente: a vítima. Na contra mão está o agressor. No seu entender, é preciso acabar com esta idéia de que Direitos Humanos está para defender bandido. “O papel do Estado é garantir os Direitos e Deveres e que toda situação de vulnerabilidade acaba na delegacia”, completou Wedna.

Integraram a mesa durante a solenidade de abertura do curso, a secretária Wedna Miranda, que também representou o Governo do Estado, a superintendente de Política de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos, Josilene Lira, o delegado de Polícia Metropolitana, Mário Jorge Marinho, que representou o delegado-geral Marcílio Barenco, o policial Gelvan Siqueira, que representou o diretor de Polícia Judiciária I e II, delegado Maurício Henrique Duarte, e a diretora da Apocal, Simone Marques.