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Sergipe

Cultura africana é destaque em exposição no Centro de Arte

A mostra “Arte in África: Arte e Tradições do Continente Mãe”, que acontece no Centro de Arte e Cultura J. Inácio, na Orla de Atalaia, foi iniciada na noite desta terça-feira, 10. A curadoria da exposição é do colecionador e marchand Guga Viana, que levou ao espaço um pouco do seu conhecimento e acervo de objetos que retratam a cultura do povo africano.

“Essa é exposição é um mergulho no continente africano, onde mostramos um panorama de vários países da África através de suas influências e costumes. Na exposição, o visitante tem a oportunidade de apreciar mobílias, liturgias religiosas, telas, esculturas, vários artigos relacionados a países como República Democrática do Congo, Consta do Marfim, entre outros” explicou o curador.

A diretora do Centro de Arte, Marta Amaral, relatou que a expectativa de público para a exposição. “O mês de janeiro e fevereiro costuma ter um grande fluxo de turistas em Aracaju. O movimento na orla de Atalaia melhorou de forma significativa, por isso resolvemos presentear os visitantes com essa bela exposição de arte no nosso espaço. Tenho certeza que irá agradar muito a todos que visitarem”, assegurou a diretora.

A mostra estará aberta ao público de segunda a sábado, das 9h às 21h, e aos domingos e feriados, das 15h às 21h. A exposição conta com uma mostra excepcional de máscaras, adornos, objetos, rituais, mobílias e tecidos que trazem as belezas e um pouco da tradição do continente Africano.

Satisfação

A turista de São Paulo, Ana da Conceição Mukai, parabenizou a exposição. “Estava passeando na orla, quando soubemos dessa exposição. Fiz questão de trazer minha família para apreciar as peças. Realmente o cenário está muito bonito e as peças são ricas em detalhes”.

A arquiteta Fernanda Menezes, disse gostar muito de arte. “Por conta da minha profissão, me interesso muito por arte. Soube dessa exposição através de veículos de comunicação e fiz questão de conhecer de perto”. A exposição é monitorada de forma a esclarecer dúvidas dos visitantes sobre a cultura africana.

O ponto alto da exposição são os inquices ou estátuas do poder, que são usadas para uma espécie de vudu, religião e prática de magia. Os inquices, conhecidos no Brasil como “mandigas”, são representações humanas ou animais, alguns com compartimentos onde eram depositadas amostras de sangue e cabelo, entre outros.