O crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$ 11,7 trilhões em novembro, valor que corresponde a 157% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país). Segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas hoje (23) pelo Banco Central, o resultado representa um aumento de 14,6% ao longo de 12 meses e de 0,2% no mês.
De acordo com o Banco Central, o crédito ampliado a empresas e famílias ficou em R$ 6,6 trilhões, 88,7% do PIB. O número é 0,7% menor do que o registrado há um mês. No acumulado de 12 meses, representa aumento de 15,9%.
No mês, “predominou o efeito da redução na dívida externa (-6,6%), influenciado pela variação cambial. Por outro lado, houve crescimento nos empréstimos e financiamentos (1,9%) e nos títulos de dívida (0,3%)”.
Já o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 4 trilhões em novembro, crescimento de 2%, com aumentos de 2% nas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, que atingiram saldos de R$ 2,2 trilhões e de R$ 1,8 trilhão, respectivamente.
Em 12 meses, o crescimento da carteira total subiu de 14,7% para 15,6%. De acordo com o BC, esse resultado se deve às expansões nos créditos às empresas de 21,3% para 22,1% e às famílias, de 9,9% para 10,9%.
“O crédito livre para pessoas jurídicas totalizou R$ 1,1 trilhão, com aumentos de 2,2% no mês e de 24,7% na comparação interanual, destacando-se as modalidades de capital de giro acima de um ano e desconto de duplicatas. O saldo do crédito livre a pessoas físicas alcançou R$1,2 trilhão, após elevações de 2,7% no mês e de 10,7% em 12 meses, com aumentos em cartão de crédito à vista, crédito consignado e financiamento de veículos”, segundo o documento do BC.
