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Política

CPI na Assembleia vai investigar presídio do Agreste

Requerimento assinado por nove deputados

O deputado Ronaldo Medeiros (PT) protocolou nesta terça-feira, 6, na Assembleia Legislativa, requerimento que cria uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar possíveis irregularidades na contratação da empresa Reviver pelo Governo do Estado.

A empresa, que será alvo da CPI, é responsável pela administração do presídio do Agreste, localizado no município de Girau do Ponciano. “Solicitei esta CPI, pois é preciso investigar a fundo esta contratação. Já fiz algumas pesquisas e constatei supostas irregularidades, sendo assim, preciso de mais informações para acreditar na legitimidade do contrato”, disse Medeiros.

Medeiros adiantou que o requerimento da CPI deve ser lido no plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira e os partidos políticos na Casa deverão indicar seus representantes para compor a comissão. “É uma CPI fácil de trabalhar, porque os dados praticamente já temos, o que precisamos averiguar é a quantidade de reeducando que estão no presídio; e porque o processo de contratação da empresa Reviver foi emergencial, mas durou seis meses para ser concretizado”, afirmou o petista.

A CPI terá cinco titulares, dois suplentes e 120 dias para a realização das investigações. Assinaram o pedido da CPI, cumprindo, assim, o que exige o regimento da Casa de Tavares Bastos para o início das diligências, os deputados Marquinhos Madeira (PT), Flávia Cavalcante (PMDB), Judson Cabral (PT), Thaíse Guedes (PSC), Olavo Calheiros (PMDB), Isnaldo Bulhões (PDT), Dudu Holanda (PSD), Jeferson Morais (DEM) e o próprio Ronaldo Medeiros.