O senador Magno Malta, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que apura casos de pedofilia, esteve reunido nesta quarta-feira (31), com as delegadas Bárbara Arraes e Maria Angelita na sede da Polícia Civil de Alagoas, em Jacarecica, para se inteirar do andamento das investigações sobre denúncia de crimes envolvendo os monsenhores Luiz Marques Barbosa e Raimundo Gomes, além do padre Edílson Buarque, acusados de abusar sexualmente de ex-coroinhas, na cidade de Arapiraca
O presidente revelou que vai a Arapiraca nos próximos 15 dias, acompanhado de outros integrantes da CPI com o objetivo de tomar depoimentos das vítimas, acusados e testemunhas do caso. Ele veio a Alagoas acompanhado do procurador CPI, André Ubaldino, e do secretário, André Panisset.
No entender do presidente da CPI da Pedofilia, as denúncias são graves e não deixam espaços para contestação. Inclusive, o processo investigativo deve continuar, pois não existem fatos isolados em casos de pedofilia.
Magno Malta admitiu que em algumas investigações os integrantes da CPI sofrem vários tipos de pressão. “Porém, não há diferença entre um pedófilo padre, pastor, rico, ou pobre”, completou ele.
O senador afirmou que os padres suspeitos já estão convocados para depor e lembrou que a CPI pode prender em caso de desacato, mentira ou por ordem judicial. “Posso garantir que haverá providências por parte da CPI do Senado. Vamos passar cerca de três dias em Arapiraca realizando as oitivas”, concluiu Magno Malta.