A Polícia Civil que investiga o desaparecimento da estudante Roberta Dias, 18 anos, desaparecida deste o dia 11 de abril, na cidade de Penedo, já solicitou à família da jovem dados que devem ser confrontados com os do corpo do sexo feminino, encontrado no último sábado (05), na Fazenda Primavera, na zona rural de Coruripe.
O corpo que estava em avançado estado de putrefação foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde foi submetido aos procedimentos legais e posteriormente sepultado como indigente no cemitério Divina Pastora, na capital alagoana. Segundo a polícia que investiga o caso, há informações de que o cadáver estava com peças que se assemelham as roupas que Roberta estava usando no dia do desaparecimento.
De acordo com o diretor do IML, Gerson Odilon, familiares da jovem desaparecida estiveram nesta segunda-feira,07, no órgão e confirmaram que as peças encontradas no cadáver podem realmente coincidir com as roupas que Roberta usava quando desapareceu. O diretor adiantou ainda que caso o material não seja suficiente para identificar se é a realmente a estudante desaparecida um exame de DNA deve ser solicitado.
Convênio não renovado com a Ufal
A pessoa que esteve no IML representando a família de Roberta Dias, saiu do local sabendo que o método mais seguro para precisar o reconhecimento é o DNA, porém o exame não pode ser feito porque o convênio do Estado com o Laboratório Forense da Universidade Federal de Alagoas não foi renovado a cerca de dois anos.