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Sergipe

Coordenador técnico do Águas do São Francisco participa da Conferência na Itália

Pela segunda vez, o Projeto Águas do São Francisco ultrapassa as fronteiras brasileiras. É que o coordenador técnico do projeto, pós-doutor em Recursos Hídricos e professor na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Antenor Aguiar, participou da 18ª SWAT Conference (Congresso Mundial de Modelagem Hidrosedimentológica), em Pula, na Sardenha/Itália. Realizada entre os dias 22 e 26 de junho, o intuito da conferência foi reunir e oferecer aos pesquisadores de 39 países diferentes a oportunidade de conhecer e de trocar ideias, apresentar e discutir os resultados de estudos e desafios mútuos, e de inovações na temática de modelagem hidrosedimentológica.

Na ocasião, o coordenador apresentou o resultado de duas pesquisas desenvolvidos pelo Águas do São Francisco: 'Efeitos da variabilidade Cenários de uso do solo na dinâmica do fluxo e sedimentos no rio Jacaré, em Sergipe/BR' e 'Afluentes hidrológicos modelagem do rio São Francisco, o Semiárido Brasileiro'.

“Participar deste evento foi mais uma experiência internacional positiva, uma vez que os trabalhos produzidos em Sergipe foram muito bem aceitos por parte da academia, em nível mundial. Além disso, a oportunidade nos propiciou também importantes contatos, inclusive com pesquisadores sêniores de instituições distintas, para futuras parcerias entre a UFS e universidades do exterior”, conclui Antenor.

Águas do São Francisco

Executado pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) e UFS, com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto objetiva recuperar as áreas degradadas das bacias hidrográficas do rio Jacaré e Betume, na região do Baixo São Francisco, promovendo a educação ambiental nas comunidades ribeirinhas, garantindo a regularização da produção de água, através do equilíbrio ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

Em dois anos de realização do projeto, foram plantadas mais de 30 mil mudas (de 25 espécies nativas da mata atlântica e caatinga), em cerca de 27 hectares na região do Baixo São Francisco, beneficiando a mais de 4000 pessoas de comunidades ribeirinhas.