Reunião discutiu problemas encontrados e possíveis soluções
O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Catolé e Fernão Velho realizou, nesta quinta-feira (18), reunião ordinária e aproveitou para discutir o relatório técnico elaborado pela Diretoria de Unidades de Conservação (DIRUC) do IMA, sobre a atual situação do local. Entre os principais assuntos debatidos estavam a preservação de remanescentes vegetais e as ocupações irregulares.
Localizada entre os municípios de Maceió, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco, a APA é uma das mais urbanizadas do estado. Dentro dela encontra-se a mata do Catolé e o açude de mesmo nome, que abastece cerca de 20% da capital alagoana. Entre os pontos debatidos, as ações sócio-educativas, como o projeto “Conhecer para Proteger” e o mutirão realizado junto com a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma).
Para ampliar as ações de preservação foi proposto retomar o diálogo com a Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas (Casal) sobre a delimitação e identificação dos limites da mata do Catolé, para protegê-la do lixo e outras ações antrópicas.
Alex Nazário, diretor de Unidade de Conservação, salienta que atualmente o que mais aflige é a ocupação com mais de 300 famílias, na área entre o Flexal de Baixo e a Goiabeira, que tem provocado desmatamento e gerado lixo em uma extensão de preservação ambiental. Para resolver a situação da ocupação, o IMA já notificou o proprietário do terreno, e, além disso, a prefeitura, o BPA e o Ministério Público também foram informados para agir com as medidas cabíveis.
