Os conselheiros gestores da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais fizeram um balanço geral das atividades deste ano e projetaram as ações para 2015.
O principal objetivo das discussões foi encontrar uma solução para o problema dos resíduos sólidos gerados pelos 12 municípios que compõem a Unidade de Conservação.
O encontro ocorreu na quinta-feira (13), na sede descentralizada do Instituto do Meio Ambiente (IMA), na Ilha de Santa Rita.
A reunião durou toda a manhã e na sequência o grupo participou de uma aula a bordo do catamarã do projeto “Navegando com o Meio Ambiente”. Os gestores puderam conhecer parte do Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú Manguaba (Celmm) e identificar as riquezas naturais e os impactos causados na região pela pressão urbana.
O projeto “Navegando com o Meio Ambiente” existe há quatro anos e atende grupos de jovens, estudantes, professores, organizações sociais, entre outros. Há uma palestra seguida por aula prática por entre canais que interligam as duas lagunas e pelo canal maior da Mundaú.
O diretor-presidente do IMA, Adriano Araújo, salientou a importância do projeto. “Aqui podemos conscientizar sobre os impactos ambientais da região. É gritante a diferença entre os locais preservados da APA e a área tomada pelo convívio urbano. O canal do Trapiche, que um dia foi a única forma de se chegar a Marechal Deodoro, hoje é só esgoto”, aponta.
Essa foi a última reunião do ano realizada pelo Conselho Gestor da APA Costa dos Corais (APACC), que foi criada em 1997 e é a maior Unidade de Conservação federal marinha do Brasil. Possui cerca de 120 km de praia e mangues. Abrange uma área que vai do município de Tamandaré, em Pernambuco, ao norte da cidade de Maceió, em Alagoas.